Já estou morando há um ano e meio em Joinville. Após uma adaptação de alguns meses ao trânsito daqui - que por conta da quantidade de morros no meio da cidade se torna um nó muitas vezes - começamos a nos "arriscar" a desbravar a cidade. Há uma quantidade razoável de lugares bacanas para conhecer por aqui, e aos poucos conhecemos a maioria deles. Quero mostrar alguns por aqui, pois há lugares reconhecidamente turísticos, mas outros bacanas para as pessoas que vivem na cidade.
Um deles é o Parque Municipal da Caieira ou Parque Caieiras (nunca lembro o nome exato e o Google também não ajuda, já que mostra ambos, rs). O parque ecológico se localiza no Bairro Adhemar Garcia, à beira da Lagoa Saguaçu e do mangue. É considerado patrimônio histórico, pois conserva ainda sambaquis. Abaixo, uma breve explicação do que é um sambaqui, segundo o site da Revista Mundo Estranho:
E realmente, há partes em que você literalmente pisa no sambaqui, principalmente perto do mangue, pois você vê milhares e milhares de conchas sobrepostas.
Logo na chegada do parque há um estacionamento próprio, de tamanho bem razoável, gratuito. Em seguida, a área administrativa e já o informe de que este é o último ponto onde há banheiros - aqui, um ponto negativo, já que o parque é bem extenso, digamos. Portanto se você bebeu muita água neste dia, já faça seu xixi preventivo. Você já vai entender o motivo.
Saindo desta área, você segue por uma estrada principal, cercada de natureza. É uma caminhada de cerca de 1km aproximadamente. Em paralelo a este caminho principal, há duas trilhas que pode-se fazer, chamadas de "caminho da roça". Nelas há placas com indicações do que se faziam naqueles locais antigamente, mas não há vestígios reais, são apenas trilhas no meio do mato, no entanto, para quem já foi mais de uma vez, é algo bacana de se fazer.
Ao final dessa estrada há uma área aberta, onde se pode praticar esportes ou simplesmente abrir a cadeira e ler junto à natureza.
Se você seguir pela esquerda terá acesso ao mangue, uma pequena ponte onde se tem uma bela visão da Lagoa Saguaçu e mais uma área aberta, de onde se vêem os fornos (conhecidos por terem provavelmente sido utilizados para queimar materiais dos sambaquis para produção de cal), dos quais não tirei fotos nítidas, mas que dá para ver ao fundo da imagem abaixo, que é da aquarela que meu esposo fez do local.
Esta parte dá acesso direto ao mague e Lagoa Saguaçu. Lá vi o menor canranguejo da minha vida, que era menor que minha unha do dedo mínimo!!! A foto abaixo mostra outro caranguejo, pouco maior que meu dedão.
Abaixo, mais algumas fotos feitas por mim neste dia:
É um lugar bacana para quem gosta de curtir momentos de tranquilidade junto à natureza. É importante dizer que o lugar não tem uma boa infraestrutura. Pelo caminho, por exemplo, há algums prédios que antes abrigavam banheiros e afins, desativados. Não há nada a fazer exceto curtir a natureza mesmo - o que para mim é suficiente, mas para algumas pessoas quem sabe não seja. Não é permitido entrar com automóvel, apenas bicicletas, então não leve nada muito pesado.
Meu esposo e eu gostamos de ir lá apenas para curtir um sossego mesmo. Eu fico lendo algo e ele desenhando. Sempre há pessoas, principalmente famílias e crianças - apesar de que na última vez em que fomos, queríamos ver o pôr do sol do deque, porém haviam algumas pessoas esquisitas que pareciam interessados em usar o local, que fica longe dos olhos dos demais, então achamos por bem não dar bobeira e não ficamos lá.
Importante: no verão, convém levar repelente de insetos, a natureza tem estes detalhes a serem levados em consideração, rs...
Você pode ver alguns comentários no TripAdvisor AQUI e no Google AQUI.
Beijão!
"São enormes montanhas erguidas em baías, praias ou na foz de grandes rios por povos que habitaram o litoral do Brasil na Pré-História. Eles são formados principalmente por cascas de moluscos – a própria origem tupi da palavra sambaqui significa “amontoado de conchas”. Mas essas elevações também contêm ossos de mamíferos, equipamentos primitivos de pesca e até objetos de arte, num verdadeiro arquivo pré-histórico."
E realmente, há partes em que você literalmente pisa no sambaqui, principalmente perto do mangue, pois você vê milhares e milhares de conchas sobrepostas.
Logo na chegada do parque há um estacionamento próprio, de tamanho bem razoável, gratuito. Em seguida, a área administrativa e já o informe de que este é o último ponto onde há banheiros - aqui, um ponto negativo, já que o parque é bem extenso, digamos. Portanto se você bebeu muita água neste dia, já faça seu xixi preventivo. Você já vai entender o motivo.
Saindo desta área, você segue por uma estrada principal, cercada de natureza. É uma caminhada de cerca de 1km aproximadamente. Em paralelo a este caminho principal, há duas trilhas que pode-se fazer, chamadas de "caminho da roça". Nelas há placas com indicações do que se faziam naqueles locais antigamente, mas não há vestígios reais, são apenas trilhas no meio do mato, no entanto, para quem já foi mais de uma vez, é algo bacana de se fazer.
Mozão 😍 |
Placa do "Caminho da Roça" |
Trajeto pelo interior da trilha. |
Se você seguir pela esquerda terá acesso ao mangue, uma pequena ponte onde se tem uma bela visão da Lagoa Saguaçu e mais uma área aberta, de onde se vêem os fornos (conhecidos por terem provavelmente sido utilizados para queimar materiais dos sambaquis para produção de cal), dos quais não tirei fotos nítidas, mas que dá para ver ao fundo da imagem abaixo, que é da aquarela que meu esposo fez do local.
Esta parte dá acesso direto ao mague e Lagoa Saguaçu. Lá vi o menor canranguejo da minha vida, que era menor que minha unha do dedo mínimo!!! A foto abaixo mostra outro caranguejo, pouco maior que meu dedão.
Abaixo, mais algumas fotos feitas por mim neste dia:
Lagoa Saguaçu |
Pequeno deque à beira da Lagoa. |
É um lugar bacana para quem gosta de curtir momentos de tranquilidade junto à natureza. É importante dizer que o lugar não tem uma boa infraestrutura. Pelo caminho, por exemplo, há algums prédios que antes abrigavam banheiros e afins, desativados. Não há nada a fazer exceto curtir a natureza mesmo - o que para mim é suficiente, mas para algumas pessoas quem sabe não seja. Não é permitido entrar com automóvel, apenas bicicletas, então não leve nada muito pesado.
Meu esposo e eu gostamos de ir lá apenas para curtir um sossego mesmo. Eu fico lendo algo e ele desenhando. Sempre há pessoas, principalmente famílias e crianças - apesar de que na última vez em que fomos, queríamos ver o pôr do sol do deque, porém haviam algumas pessoas esquisitas que pareciam interessados em usar o local, que fica longe dos olhos dos demais, então achamos por bem não dar bobeira e não ficamos lá.
Importante: no verão, convém levar repelente de insetos, a natureza tem estes detalhes a serem levados em consideração, rs...
Informações sobre o local:
Endereço:
R. Valdemiro Rosa, 1636
Bairro Adhemar Garcia
Joinville - SC
Você pode ver alguns comentários no TripAdvisor AQUI e no Google AQUI.
Beijão!
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