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WARNING!!! Esse post vai começar com desabafo, e quem sabe tenha alguns resmungos, no final, um pouco de esperança. Se hoje não é seu dia, nem se contamine.
Então, a madrugada de domingo foi uma maravilha. SÓ QUE NÃO. Fui dormir super bem, alegre, contente e talz. Lá pelas 2h acordei com um mal estar medonho. Diarreia e náuseas. Que deselegante. Dor de cabeça e no corpo. Já fiquei me borrando de medo de ter pego dengue novamente, pois da outra vez começou exatamente assim. Passei uma noite ingrata entra a cama e o banheiro, tomando "banhos" de suor, em ondas de frio e calor que se alternavam. Pela manhã acordei rebentada, mas tomei meu banho (mais um, diga-se de passagem) me arrumei, comi um iogurtezinho pra acalmar o estômago e ir trabalhar... e começou tudo de novo. Então fiquei em casa. Odeio faltar trabalho, porque alguém tem que me substituir no protocolo, e porque chefia nenhuma gosta. Enfim. Faltei mesmo. Fiquei na cama até umas 16h e não tive coragem (nem vontade_ de comer novamente. Ok, entraram uns 6 pinhões na conta, que meu marido me fez comer. Às 16h o mal estar havia aliviado e resolvi me movimentar e reagir. Tomei outro banho, misturei os ingredientes para um pão, marido amassou e talz e voltei pra cama. Comi pão quentinho e esse caiu bem no estômago. Mas a dor de cabeça e no corpo não me largaram até hoje.
Se você me perguntar o que eu tenho: não sei. Desde que me entendo por gente, de tempos em tempos tenho uns disparates desses, e se vou em um médico, ele diagnostica a boa e velha virose e ficamos assim. Então há anos nem vou mais. Quando fico assim, repouso um dia e prossigo a vida. Dessa vez não é dengue, porque por mais que a dor de cabeça esteja medonha e a dor no corpo chatíssima, não chega nem perto do que passei daquela vez.
Aí eu penso: será minha cabeça me pregando uma peça? Será que meu cérebro está tão defeituoso que resolveu me fazer adoecer do nada de vez em quando só pra me dar um chacoalhão? Não sei. Não é voluntário. Mas é super ruim. E sim, eu sei que pode ser emocional. Ando preocupada, por mais que os remédios me deixem tranquila, às vezes tudo isso me assalta.
Vamos ver: passei num concurso público, para professora, mesmo cargo que tenho atualmente. Segunda melhor nota (por menos de 1 ponto, diga-se de passagem). Bom né? Quem sabe. Se eu quisesse continuar na profissão. Trabalho atualmente em uma Coordenadoria de Educação. Há quase 3 anos já. Fiquei 7 anos em sala de aula. Quando estamos em sala de aula, é tenso mesmo, não o "dar aula" em si, mas lidar com o ser humano é muito complicado. As crianças estão cada dia mais difíceis, se para os pais está complicado, imaginem para nós, professores.
Quando estava na sala de aula, acostumada com a pressão e correria, andava exausta. E agora que saí, não quero mais voltar. Mas vejam bem. Eu sou nomeada em meio turno apenas. No outro meio turno, sou "convocada", uma espécie de contrato, para aqui. Quando for nomeada, perderei a convocação e assumirei a nomeação. Tudo bem? Mais ou menos. Primeiro porque o salário desse meio turno será cortado e levarei uns 3 a 4 meses pra começar a receber o salário da nomeação. Muito, muito complicado. Meu pai me disse pra fazer uma "poupança" para essa época. Com meus gastos mensais e salário atual, impossível. Segundo porque tenho certeza de que não me manterão meio turno aqui, pois meu trabalho é bem extenso, são muitas atribuições e eu jamais daria conta em meio turno. Logo, sala de aula o dia inteiro.
Guarde o pensamento sobre "milhares de pessoas passarem por coisas piores" e talz. Estou pensando em mim e sendo sim um pouco egoísta. Sei que eu preciso traçar planos se quiser sair dessa área. E já estou fazendo. Mas como moro no interior, isso tudo anda a passo de tartaruga. E tem mais: a pressão em cima de mim para assumir essa nomeação (que, diga-se de passagem, só prestei concurso porque se não o fizesse seria julgada) é imensa. Muitíssimo poucas pessoas me apoiam. Eu entendo que a estabilidade seja almejada por muitos, e por mim também. Mas não nessa área.
Eu poderia ficar aqui, quietinha, com meio turno de nomeação e meio de convocação. Mas tem toda uma questão política nesses órgãos. Não sei nem como me deixaram aqui na última transição de governo, e não tenho garantias de permanecer aqui na próxima. Posso trocar o certo pelo duvidoso e me dar mal.
O que estou fazendo pra mudar isso tudo:
- Cursos aqui e ali, de aperfeiçoamento;
- Trabalhando a preços "módicos" para criar portfólio;
- Começarei a estudar para, quem sabe, passar em algum outro concurso público, sei lá;
No momento é isso. Mas toda essa incerteza do que quero, e a certeza do que querem pra mim, e o medo de lidar com tudo isso têm me deixado muito, muito tensa.
Tenho esperança de que isso vai mudar, de que minha vida vai mudar. Mas sinto que às vezes me acomodo. Dizer para "reagir" é fácil, reagir é que é complicado. Falar é uma coisa, fazer não é bem assim. Eu queria que teoria e prática se complementassem com tanta harmonia. Mas fico na esperança de que tudo se ajeite.
Então, mudando de assunto, como eu disse, havia engordado, e nesses últimos dias perdi 1,9kgs, não chegou a dar uma semana. As pesagens no site serão semanais. Estou animada. Até onde a Denise de hoje consegue se animar com essa dor de cabeça chata e essa dor de alma complicada.
Beijos.
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