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Olá!
Então, nem havia atualizado o blog porque a nutricionista ainda não deu sinal de vida do meu cardápio. Estou ansiosa pra começar logo, quero entrar nos eixos de vez. Acho que chega uma hora em que a gente simplesmente cansa. Acho não, CHEGA.
Eu estava animada com os dias mais frios, mas o calor voltou com tudo e com o frio que se foi, junto se foi minha disposição. Quero frio novamente, fico muito melhor no frio. Mais bem disposta, menos sonolenta, molenga.
Na terça-feira passei MUITO mal, meu estômago se revoltou geral e passei o dia enjoada, com dores e no final aquele banzé. Eu não tinha certeza do que havia me feito mal, aí hoje creio ter descoberto. Comi um pedacinho de salame magro bovino no almoço e já estou com o estômago reclamando. Marido vai lucrar todo o salame que eu trouxe lá da mãe, porque não quero nem chegar perto mais. Eu já disse várias vezes aqui que meu estômago é o centro do meu mundo, tudo converge nele. Se fico nervosa, preocupada, ele já dói, ou fico enjoada, ou desconto tudo isso na comida. Pra recusar alimento esse infeliz não recusa né?
Ontem maneirei legal na comida e me senti muito bem. Hoje já fiz essa caca e tomei no nariz. Aprendi a lição. Quanto menos eu como, e quanto mais coisas leves escolho na minha alimentação, melhor me sinto. Engraçado que isso é óbvio né? Mas tem horas que parece que o cérebro da gente simplesmente desliga e ignora todos os sinais. Eu chamaria isso de safadeza. No meu caso, claro. Mas não é só isso. A cabeça não ajuda, e a minha não é das melhores, então já viu.
De qualquer forma, apesar de me sentir mal com meu peso como nunca me senti em toda a minha existência, ao menos fico feliz de, enfim, ter me dado conta dessas coisas básicas e lógicas. O Herbalife me ajudou bastante, pois perdi algum peso e ganhei fôlego novo para encarar a nutricionista. Agora só falta a danada me entregar a budega do cardápio né?
Luto contra as crises de ansiedade e pânico há muitos anos (acho que quase 10), quem me acompanha há tempos sabe. Quando me mudei para cá, essa vida nova, assumir uma casa sozinha (me casei), dificuldades financeiras, dificuldades de adaptação no trabalho, tudo isso gerou uma ansiedade extrema em mim. Então fui ganhando peso, devagar. No primeiro ano ganhei 10Kgs. Então comecei um tratamento mais pesado para as crises. Isso envolvia o uso de um remédio (venlafaxina) que poderia me ajudar a aliviar a "fome' da ansiedade, ou o contrário. Aconteceu o contrário. E nesse último ano só posso dizer que explodi. Quando eu pegar os dados exatos com a nutricionista vocês verão, de surpreenderão, se apavorarão. Foi muito tenso. E isso, logicamente, acabou com a minha auto-estima. O tratamento foi indispensável e me ajudou demais, mas agora enfim estou conseguindo ter controle do meu corpo, e usando Herbalife percebi que estava conseguindo emagrecer novamente, e decidi, mais uma vez, ir à luta.
O termo "ir à luta" pode parecer exagero. Mas se não fosse uma luta, eu não viveria nessa briga com a balança. A minha luta (e da maioria) não é contra a fome, contra um metabolismo lento, nem nada assim. É contra a cabeça mesmo, que insiste em querer coisas que não deve, que prefere alimentos calóricos, que desconta a ansiedade e nervosismo na geladeira. E que finge que não percebe tudo isso antes que seja tarde demais.
Por muito tempo fingi que estava tudo bem, que engordar desse jeito era uma consequência e que ok, depois eu brigaria contra isso. Mas a verdade é que isso tudo me deixava mais aflita do que nunca. Ou eu melhoraria a ansiedade ou ficaria magra. Bom, na verdade eu não sabia que a consequência seria essa, mas sabia do risco. Optei, e depois não desisti quando vi os primeiros Kgs chegando. Mas também exagerei, desleixei. Porque foram dois anos de sedentarismo puro. E agora estou aqui, pagando o preço.
Desde o ano passado, quando visito minha mãe, não saio de dentro de casa, porque não quero que me vejam. Nem fui mais ver os amigos, da última vez nem fui ver minhas primas, que moram tri pertinho, de vergonha de que me vissem. Isso é triste. E resolvi que passar isso é pior que passar vontade de umas porcarias. Enfim cheguei a esse ponto. E por sorte, junto com isso veio o fim do tratamento com a venlafaxina, mudei de remédio e esse está me fazendo muito bem.Minha mãe deu um ovo cheio de Ferrero Rocher para o marido e eu. Comi uns 2 no final de semana da Páscoa, e até agora tem um lá. Ontem até deixei perto da cama pra comer, mas simplesmente não tinha vontade. Também fiz um monte de cupcakes (encomenda) e não "raspei" nenhuma panela, olha só, rs. Nem senti vontade também. Justo eu que acho até a massa do bolo, crua, gostosa.
Olha, isso nem foi um texto, isso foi um tratado, deixa eu parar por aqui! Quem chegou até o final, meus parabéns, você acaba de ganhar uma estrelinha na testa, hahahahahaha!
Beijão pessoal, espero enfim receber meu cardápio para compartilhar com vocês.
O termo "ir à luta" pode parecer exagero. Mas se não fosse uma luta, eu não viveria nessa briga com a balança. A minha luta (e da maioria) não é contra a fome, contra um metabolismo lento, nem nada assim. É contra a cabeça mesmo, que insiste em querer coisas que não deve, que prefere alimentos calóricos, que desconta a ansiedade e nervosismo na geladeira. E que finge que não percebe tudo isso antes que seja tarde demais.
Por muito tempo fingi que estava tudo bem, que engordar desse jeito era uma consequência e que ok, depois eu brigaria contra isso. Mas a verdade é que isso tudo me deixava mais aflita do que nunca. Ou eu melhoraria a ansiedade ou ficaria magra. Bom, na verdade eu não sabia que a consequência seria essa, mas sabia do risco. Optei, e depois não desisti quando vi os primeiros Kgs chegando. Mas também exagerei, desleixei. Porque foram dois anos de sedentarismo puro. E agora estou aqui, pagando o preço.
Desde o ano passado, quando visito minha mãe, não saio de dentro de casa, porque não quero que me vejam. Nem fui mais ver os amigos, da última vez nem fui ver minhas primas, que moram tri pertinho, de vergonha de que me vissem. Isso é triste. E resolvi que passar isso é pior que passar vontade de umas porcarias. Enfim cheguei a esse ponto. E por sorte, junto com isso veio o fim do tratamento com a venlafaxina, mudei de remédio e esse está me fazendo muito bem.Minha mãe deu um ovo cheio de Ferrero Rocher para o marido e eu. Comi uns 2 no final de semana da Páscoa, e até agora tem um lá. Ontem até deixei perto da cama pra comer, mas simplesmente não tinha vontade. Também fiz um monte de cupcakes (encomenda) e não "raspei" nenhuma panela, olha só, rs. Nem senti vontade também. Justo eu que acho até a massa do bolo, crua, gostosa.
Olha, isso nem foi um texto, isso foi um tratado, deixa eu parar por aqui! Quem chegou até o final, meus parabéns, você acaba de ganhar uma estrelinha na testa, hahahahahaha!
Beijão pessoal, espero enfim receber meu cardápio para compartilhar com vocês.
1 comentários
Olá, Denny
ResponderExcluirPosso dizer que me identifiquei bastante com sua história... Esse eterno efeito sanfona que nos faz engordar cada vez mais, a ansiedade tendo como válvula de escape a comida, e finalmente a culpa por mais uma vez ter deixado todos os quilos extras voltarem!!!! Também tenho me escondido, evitando visitar parentes e amigos que por certo se assustarão ao ver em que ponto cheguei. Há muito leio sobre alimentação balanceada, atividade física. O fato é que sei como chegar ao meu bem estar, mas preciso me esforçar mais. Espero que possamos nos apoiar nesta fase, e que consigamos enfim nos reeducar!!! Beijos da Lú
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